Let Go!

segunda-feira, dezembro 31, 2007

Ele era criança e eu também.
Éramos felizes e adorávamos falar sobre coisas bobas da vida.
Eu ainda sou criança. Ele cresceu.
Aprendeu a desamar em um piscar de olhos, ou no correr da madrugada.
E eu?
Não.
Ainda não faz sentido na minha cabeça como um sentimento tão forte e sobrehumano, até irracional pode ir embora assim tão rápido.
(...)
Não me lembro a última vez que movi meu último dedo do pé pra mudar o mundo.
Nem mesmo pra mudar meu próprio mundo.
Provavelmente quando ainda era inocente, para acreditar no amor assim como em papai noel.
Ainda sou criança, a diferença é a malícia. Muda completamente minha personalidade.
Sou uma menina presa em um corpo de mulher, a malícia deve ter vindo no pacote de curvas e peitos.

sábado, dezembro 15, 2007

"...Eu vejo um novo começo de era
De gente fina, elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim do que não, não não
Hoje o tempo voa, amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Que não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo o que há pra viver
Vamos nos permitir..."

Eu quero nostalgia em meus nervos e as memórias no coração, mas não quero que as coisas deixem de ser como eram. Elas poderiam se tranformar, mas se perder no meio de anos?
Alguém que tem memórias mais fortes e indestrutíveis da minha infância do que eu não pode sair da minha vida assim tão fácil. Pode?

As relações humanas me parecem mais frágeis do que minhas unhas de anêmica.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

e quando não há mais força para ficar triste?
as lágrimas não escorrem, a cara já não fica mais pálida, os sorrisos forçados ficam frouxos.
as palavras já não são pronunciadas, gaguejam.
pensamentos flutuam num corpo insólido.
sentimentos se desfazem e refazem e morrem.
cansei de ser humana.
não tenho forças físicas para tal.