Lembre-se de fazer sempre tudo parecer um acidente.
Faça cara de inocente, e depois de surpresa.
Demonstre seu jeitinho desengonçada, e até um pouco menina, com graça, que dê gosto de ver.
Quando no instante que alguém mencionar a fofura, aflore uma paixão ardente que obrigue um beijo fogoso, nesta menina meio lolita que agora vai embora. E lhe dá tchau. Acena de um jeito infantil, e não volta. Não volta, não, não volta.
Era só uma brincadeirinha... parte do jogo de uma mulher que controla a própria vida, e um pouco da dos outros também.
Ela era linda, e livre, pois saltitava como uma borboleta em direção ao caminho da independência. E não volta. Não volta, não, não volta.

Um poeminha besta da imaginação fértil e fantasiosa de uma menina sonhadora.